16/09/2011

Texto nº 3



O poder da paz

            Os seres humanos matam-se uns aos outros todos os dias. Basta lermos o jornal ou ligarmos a televisão para termos notícias de atrocidades incompreensíveis em diferentes partes do mundo E tratamos isso com absurda naturalidade.
            Antigamente, a situação já era parecia. É natural, no instinto primitivo, a luta por melhores condições e vida, e é essencial à sobrevivência da espécie. Porém, com toda a tecnologia empregada em prol do setor bélico e da ganância crescente, matar ficou muito simples. Para isso bastam motivos estúpidos como fanatismo religioso para exterminar a população de um país ou rivalidade entre torcidas para um jovem ser espancado até ter seus ossos dilacerados.
            Mas, para todo aquele que quer causar violência, há sempre muito mais pessoas que querem a paz. Grandes personalidades como Mahatma Gandhi e Nelson Mandela fizeram suas revoluções por meio de compreensão, e não de agressão, pois sabiam que a violência apenas geraria mais violência e que, quando o agredido não reage ao agressor, este perde a razão.
            Infelizmente, a pessoa que quer a paz se omite, pois sabe que é mais cômodo para ela se viver sua vida como mero espectador. Por isso, o mundo não é um lugar ingrato de se viver por causa das ações dos maus, mas porque os bons aprenas assistem e não fazem nada para combatê-los.

Texto nº 2

 
Autodestruição

            Todos os bons costumes estão desaparecendo a face da terra. Qualquer seja a direção em que olhemos, a única coisa que há de ser encontrar será a luta incessante de cada indivíduo para seu benefício próprio, não importando raça, cor ou idade.
            Em um passado não muito distante uma vida íntegra era importante para um membro da sociedade se ele quisesse ser considerado digno perante aos outros. Hoje, a única coisa que é essencial para a admissão de alguém no mundo é o dinheiro, que chega a ser uma espécie de religião a ser idolatrada.
            Ninguém mais se importa com o bem-estar da sociedade. Ninguém mais pestaneja antes de soltar um palavrão. A amizade se tornou um meio para obtenção de melhores negócios. Quase não se houve mais um 'com licença' ou “desculpe”. Não há respeito com os pais e a honestidade virou motivo de chacota.
            O ser humano está indo na direção de seu fim. Não será necessária nenhuma super bactéria, meteoro ou alterações solares para o apocalipse de nossa espécie. Nós estamos destruindo a nós mesmos.

Texto nº 1

Alimentação e sonho

            O paladar é uma das coisas que mais instiga a imaginação humana. Certas sensações que experimentamos uma ou diversas vezes em nossa vida se alojam tão profundamente em nosso cérebro que, mesmo depois da dita refeição, ainda nos lembramos de seu gosto e importância.
            Minhas maiores experiências culinárias foram com minhas avós. Minha mãe, apesar de ser boa cozinheira, quase nunca teve tempo isponível na cozinha. E sempre que visitava minhas avós eu sabia que algo me esperava.
            Por parte de minha avó materna, recordo-me do bife macio e suculento, do molho grosso e do feijão com gosto indescritível. Por parte de minha avó paterna, ficou a lembrança da sopa e agnoline que ela preparava junto com uma ponta de peito.
            Apesar de já ter experimentado vários outros bufes, feijões e sopas, algo no fundo do meu subconsciente me diz que nunca mais comerei nada parecido com aquilo que minhas avós preparavam.